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O governo brasileiro diz que vai barrar a entrada de estrangeiros suspeitos de exploração sexual infantil durante os jogos da Copa do Mundo, tanto pessoas já condenadas pela Justiça quanto turistas denunciados de alguma forma. Uma informação do Disque 100, por exemplo, que recebe denúncias de exploração de crianças, será suficiente para deportar estrangeiros que aportarão no país para a Copa.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, assinaram ontem a portaria que define as regras para isso. Pelo documento, que deve passar a valer hoje com a publicação em Diário Oficial, o ponto de partida para a deportação será a chamada Difusão Verde, da Interpol, que reúne suspeitos de exploração sexual de crianças e adolescentes e de pornografia infantil de 180 países.

O Estatuto do Estrangeiro já veda a entrada no país de pessoas "nocivas à ordem pública" e de condenados no exterior. A portaria traz mais especificações e amplia as possibilidades. As novas regras valerão também para depois da Copa. "Isso ficará como um legado importante, com a ampliação da rede de proteção de crianças e adolescentes", disse a ministra Ideli. Durante a Copa, o serviço de denúncias do Disque 100 terá reforço de 25% de pessoal.

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