O Brasil avançou muito na preservação de patrimônios históricos e culturais nos últimos 30 anos. A afirmação é da presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Brasil), Rosina Parchen. "É como uma bola de neve que está crescendo. Há grande número de interessados em pesquisar e buscar avanço da tecnologia", afirma Rosina.
Para ela, o Brasil obteve melhorias em vários setores, sobretudo em termos de legislação e de estrutura. Há, porém, necessidade de mais interessados no setor. Com o objetivo de gerar um documento com recomendações para o Icomos mundial, o Seminário Patrimônio e Ciência foi realizado na Universidade Positivo, em Curitiba, na semana passada.
Entre os assuntos discutidos, esteve o uso de novas tecnologias na preservação de ambientes. Arquiteta doutora em ciências e professora da Universidade Federal do Pará, Thaís Sanjad desenvolveu técnica para recuperação de azulejos. De acordo com ela, foi necessário entender como ocorria a degradação dos objetos. "A técnica para recuperação da azulejaria de interior não era tão adequada nos azulejos de fachada. E a deterioração ocorria muito rápido", diz.
A pesquisadora decidiu usar altas temperaturas, pois os procedimentos químicos não eliminavam micro-organismos que causavam as manchas. Thaís descobriu qual o nível de calor a que os azulejos podem ser expostos sem alterar a sua composição, mas eliminando os elementos causadores do problema. A técnica tem sido usada com sucesso na capital baiana.
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