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São Paulo (Folhapress) A obsessão pela magreza, associada a um descontrole sobre o trabalho médico, fez o Brasil conquistar um recorde incômodo: o de campeão mundial no consumo de anfetaminas, substâncias anorexígenas causadoras de dependência química, insônia, irritabilidade, taquicardia e hipertensão arterial, além de estar relacionadas à incidência de depressão, crises de ansiedade e pânico. E esse consumo só cresce. Relatório divulgado ontem pelas Nações Unidas mostra que o Brasil está na companhia de países como Austrália, Cingapura e Coréia, onde o consumo das anfetaminas vem crescendo.
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