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Cuiabá - O Brasil enfrenta uma severa temporada de queimadas em 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em julho, foram registrados 9.230 focos de calor no país, um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o pior número desde 2005.

Mato Grosso, com 3.444 focos, Tocantins, Pará e Maranhão lideram o ranking entre 1.º de julho e 10 de agosto. No acumulado do ano, os registros de possíveis queimadas tiveram salto de 72%. Segundo o meteorologista José Felipe Farias, do Centro de Pre­visão do Tempo e Estudos Climá­ticos do Inpe (CPTEC), as condições climáticas estão favoráveis ao surgimento de incêndios. "Temos temperaturas mais altas, com menos umidade. O ar mais seco torna o ambiente propenso às queimadas."

Os dados do instituto mostram que o fogo avança também sobre áreas protegidas. Foram ao menos 3.040 focos em 110 unidades de conservação no mês passado, incluindo 12 parques nacionais e 57 áreas indígenas.

A Ilha do Bananal (TO) concentra quase 40% dos focos registrados em áreas protegidas no período. A região mais afetada é o Parque Indígena do Ara­guaia, que abriga as etnias carajá e javaé.

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