São Paulo - Em reunião realizada sábado no Rio, a Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 decidiu entrar nesta semana com uma ação no Ministério Público Federal e recorrer à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pedindo a participação de autoridades brasileiras na investigação do acidente com o Airbus A330 da Air France, que matou 228 pessoas.
Nelson Marinho, presidente da associação, disse que os parentes não consideram "justa a atual investigação, a cargo de autoridades francesas, e que as informações são repassadas a eles de "maneira truncada. Uma das hipóteses para o acidente é que tenha ocorrido uma falha nos sensores externos que medem a velocidade da aeronave, os tubos pitot.
Na semana passada, a Airbus recomendou que as companhias aéreas troquem ao menos dois dos três sensores fabricados pela francesa Thales. A Agência Europeia de Segurança Aérea anunciou que recomendará a proibição dos sensores produzidos pela empresa, usados nos modelos A330 e A340.
A reunião marcou os dois meses do acidente com o avião, que seguia do Rio para Paris e caiu no dia 31 de maio no oceano Atlântico. Foram encontrados 50 corpos.
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