A falta de pesquisadores em ciências do mar é um dos entraves para o desenvolvimento dos estudos nessa área no país, avaliam os participantes da 62.ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal (RS). As informações são da Agência Brasil, a agência de notícias do governo federal. Dados mostram que o número de pesquisadores é reduzido em comparação a outros segmentos: de 1968 a 2008, 6.725 estudantes se graduaram; 38,5% deles são engenheiros de pesca e 33% são oceanógrafos. Dos 38 cursos de graduação no país, 25 surgiram há menos de dez anos. Na pós-graduação, há 29 mestrados e 21 doutorados.
Para o coordenador da reunião da SBPC, Aldo Malavasi, o alto custo do trabalho é um obstáculo. "É necessário usar meios mais complexos e caros, como barcos. O deslocamento e a pesquisa de animais marinhos são mais complicados em comparação a uma excursão terrestre", afirmou. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, liberou R$ 30 milhões para implantar dois centros focados no tema. Os recursos serão aplicados por meio de editais de propostas a serem lançados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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