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Dez maiores cidades concentram 41% dos habitantes do PR

A lista das maiores cidades continua inalterada em relação aos dados divulgados no ano passado. Curitiba é a maior cidade, com 1.848.943 habitantes. A capital é mais de três vezes maior que a segunda colocada, Londrina, que soma 537.566 moradores. Em terceiro lugar aparece Maringá, que atualmente conta com 385.753 habitantes, conforme o IBGE.

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O Brasil já tem mais de 200 milhões de habitantes, aponta estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou a projeção da população para até 2060. De acordo com cálculo do IBGE, a população brasileira em 2013 é de 201.032.714 habitantes. A tendência é de crescimento cada vez menor até que a população começará a cair. Segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (29), a população brasileira em 2012 era de 199,242 milhões de habitantes, número acima do anunciado ano passado, de 194 milhões.

Conforme o instituto, o número de habitantes diminuirá a partir de 2043, depois de um período de baixíssimo crescimento, e chegará a 218,173 milhões em 2060. O recorde da população, de acordo com as projeções, será de 228,350 milhões de habitantes, em 2042. A queda no número de brasileiros começará mais tarde e será mais lenta do que a estimativa divulgada em 2008, quando o IBGE previa redução do número de habitantes a partir de 2040.

Há cinco anos, o IBGE calculou que a população atingiria 215,287 milhões em 2050, enquanto a projeção divulgada agora é de 226 347 milhões de habitantes naquele ano. Também houve mudança em relação à expectativa de vida, que aumentou mais devagar do que o previsto inicialmente. Os brasileiros vivem mais, porém não tanto quando o previsto.

Ao mesmo tempo, a previsão de 2008 era de que o Brasil só bateria a marca dos 200 milhões de habitantes em 2015. A população brasileira de 2060 voltará ao patamar de 2025, quando o país, segundo as projeções, terá 218,330 milhões de habitantes. No período de 60 anos, entre 2000 e 2060, a população crescerá 25,8%.

O cálculo do número de habitantes de 2000 e de 2010 que constam da projeção são diferentes, no entanto, dos resultados dos Censos desses dois anos. O Censo 2010 apontou 190,755 milhões de habitantes, enquanto a projeção fala em 195,497 milhões. Conforme técnicos do IBGE, a diferença deve-se ao fato de que as projeções são feitas com base em cálculos matemáticos, enquanto o resultado final do Censo reproduz a resposta dos entrevistados.

A queda da população é reflexo da diminuição da taxa de fecundidade (média de filhos por mulher), que já ficou abaixo do nível de reposição (de 2 filhos por mulher) em 2010. De acordo com o estudo, a taxa de fecundidade cairá de 1,87 em 2010 para 1 50 em 2034 e ficará neste patamar até 2060.

Rio Grande do Sul e Piauí

Os números por estado, que o IBGE apresenta apenas para até 2030 mostram que no Piauí e Rio Grande do Sul a redução da população será anterior ao resultado nacional. Entre 2029 e 2030, a população gaúcha cairá, afirmam as projeções, de 11.544.082 habitantes para 11.542.948. No Piauí, passará de 3.242.491 habitantes em 2025 para 3.241.853 em 2026, e em 2030 estará em 3.232.330. Nos dois casos, a redução acontece apenas na população masculina.

Embora sejam estados com indicadores sociais muito diferentes, a explicação para a redução da população tanto no Piauí quanto no Rio Grande do Sul não é o número de mortes maior que de nascimentos, mas a perda de moradores, que migram para outros estados. Nos dois casos, o saldo de migrantes é negativo - haverá mais pessoas saindo do que chegando a esses estados, fenômeno que já acontece desde a década passada.

Mortalidade infantil

De acordo com as projeções do IBGE, o Brasil chegará a 2060 com taxa de mortalidade infantil de 7,12 bebês de até 1 ano mortos por mil nascidos vivos. Daqui a quase 50 anos, o país alcançará a taxa de hoje do Chile e ainda estará distante de Cuba (menos de 5 mortos por mil nascidos vivos) e mais ainda de países como Japão, Islândia e Suécia (menos de 3 mortos por mil nascidos vivos). A taxa brasileira de 2060 será menos da metade daquela estimada pelo IBGE para 2013, de 15 mortos por mil nascidos vivos.

Expectativa de vida

Em 2060, o país terá 5 milhões de idosos com 90 anos de idade ou mais, diz estudo do IBGE. É uma população mais de dez vezes maior que a atual, estimada em 473 mil pelo IBGE em 2013. A expectativa de vida em 2060 chegará a 81,2 anos (81 anos e dois meses), sendo 78 anos para os homens e 84,42 (84 anos e cinco meses) para as mulheres. Em 2008, a projeção divulgada pelo IBGE era mais otimista e calculava que em 2050 a expectativa de vida do brasileiro chegaria a 81,3 anos (81 anos e três meses).

Agora, a projeção para 2050 é de 80,7 anos (80 anos e 8 meses). A estimativa de expectativa de vida para 2013 é de 74,84 anos (74 anos e 10 meses), sendo 71,25 para homens (71 anos e três meses) e 78,51 para mulheres (71 anos e seis meses) para mulheres.

Mais populosos

São Paulo é o estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região.

A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões.

Com menos de 5 milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão).

A Região Norte, tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 488 mil habitantes. O Acre tem 776,5 mil habitantes e o Amapá, 735 mil.

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