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São Paulo - A brasileira Simone Moreira, de 23 anos, acusada de jogar a filha Giuliana Favaro no Rio Monticano, na Itália, optou pe­­lo silêncio e preferiu não se pronunciar ante o juiz Umberto Donà, da cidade de Treviso, que conduziu o interrogatório de garantia. Simone está detida desde o dia 5 no presídio de Belluno, nordeste da Itália.

No final da noite do dia 2, o corpo de Giuliana Favaro, de 2 anos e meio, foi encontrado nas águas do Rio Mon­ticano, na cidade de Oderzo, no Vêneto (nordeste da Itália). Simone disse que a menina caiu no rio em um momento de distração, quando as duas tomavam sorvete em Oderzo, mas foi acusada de homicídio doloso voluntário, a partir de contradições em seus depoimentos.

Segundo o procurador da República de Treviso, Antonio Fojadelli, aos jornais italianos. Segundo o procurador, teria ficado evidente que houve crime. "Deci­dimos prender Simone Moreira porque houve contradição em seu depoimento com relação ao tempo e à dinâmica do ocorrido", disse Fojadelli ao jornal Cor­riere della Sera.

Simone Moreira foi casada com um italiano, Michele Favaro, e tem cidadania italiana. Na tarde de ontem foi celebrado o funeral de Giu­liana na cidade de Ponte di Piave, onde vive o pai, Mi­­chele, e onde ela vivia com a mãe. Centenas de pessoas compareceram ao serviço religioso na paróquia de Ponte di Piave.

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