A maconha contém mais de 1.700 substâncias químicas.
A maconha contém mais de 1.700 substâncias químicas.| Foto: Pixabay

O número de brasileiros que rejeitam a liberação da maconha em tratamentos médicos aumentou de 26% para 37%, de janeiro a junho neste ano. Os dados são da pesquisa realizada pelo PoderData nos dias 17 e 19 de julho de 2022. Foram 3.000 entrevistas em 309 municípios nas 27 unidades da Federação.

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Segundo o levantamento PoderData, o número de pessoas que aprovam o uso medicinal da planta recuou 7 pontos percentuais em 6 meses – agora, 54% são favoráveis à liberação. Outros 9% não sabem ou preferem não opinar sobre o tema. Entre os eleitores do Bolsonaro, a pesquisa apontou que 45% são favoráveis e 45% são contrários a liberação de medicamentos à base da planta.

Recentemente, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) publicou um posicionamento oficial sobre o uso de produtos com substâncias extraídas da maconha (cannabis sativa) em tratamentos psiquiátricos. A associação recomenda cautela na utilização de derivados da planta, como o canabidiol e o tetrahidrocarbinol (THC), lembrando que não existem evidências científicas que provem a sua eficácia contra doenças mentais.