O ditador venezuelano Nicolás Maduro determinou, na última quarta-feira (21), que a nova Assembleia Nacional do país, cujo mandato se inicia em janeiro, passe a discutir uma lei que sancione o casamento homoafetivo, noticiou o site oficial do governo venezuelano. "Vou deixar a tarefa [da discussão] do casamento LGBT para a próxima Assembleia Nacional", disse Maduro, se apoiando nas declarações do papa Francisco a respeito da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Na verdade, as falas do líder da Igreja Católica foram retiradas de contexto, editadas e divulgadas de forma enviesada, como explica matéria da Gazeta do Povo. Em documentário, Francisco defendeu a proteção jurídica de homossexuais, mas não defendeu o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. "Eu tenho amigos e conhecidos que estão muito felizes com o que o papa disse ontem", afirmou, mesmo assim, o ditador.
Citando fala enviesada do papa, Maduro pede aprovação de casamento homoafetivo
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