Atriz entregou bebê para adoção legal| Foto: Pixabay
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O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) informou, por meio de nota em seu site, que o hospital em que a atriz Klara Castanho deu à luz respondeu negativamente à solicitação de acesso ao prontuário feita pela entidade. Segundo o Coren-SP, o hospital afirmou que necessita da autorização prévia da paciente para essa liberação, para que não desrespeite as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

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Na nota publicada em seu site, o Coren-SP disse também que "reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos”.

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Em 25 de junho, a atriz Klara Castanho, de 21 anos, revelou que ficou grávida após ter sido estuprada, teve a criança e decidiu entregar o bebê para doação legal. Ela afirmou que uma enfermeira teria ameaçado contar o caso a um colunista. Após essas informações terem sido divulgadas, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) abriram investigações sobre o assunto.

O hospital, onde a atriz deu à luz, informou a Gazeta do Povo que está colaborando e mantendo contato com as autoridades envolvidas no caso desde o começo da apuração dos fatos. Ainda, a instituição comunicou que abriu as instalações ao Coren-SP e disponibilizou o contato dos profissionais que atenderam a paciente. Entretanto, o prontuário é um documento particular da atriz, sendo necessária autorização dela ou uma ordem judicial para serem informados ao Coren-SP.