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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a abrir um inquérito para investigar os diretores e responsáveis pelo Google e o Telegram no país por divulgarem mensagens contra o projeto de lei das fake news, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
De acordo com a decisão proferida na tarde desta sexta (12), Moraes dá um prazo de até 60 dias para que a PF identifique e ouça os responsáveis pelas empresas no Brasil e pericie as postagens feitas contra o PL.
As duas plataformas apresentaram a opinião de que a proposta traz riscos de censura a usuários de redes sociais, caso seja aprovada.
O texto do Google foi retirado do ar após notificação do governo e imposição de multa de R$ 1 milhão por hora de desobediência. Já o Telegram foi ameaçado de ser suspenso, por decisão de Moraes, e foi obrigado não apenas a tirar do ar seu texto inicial como se retratar por ter exposto argumentos contrários ao projeto.