Imagens mostram João Alberto sendo espancado por seguranças na loja do Carrefour em Porto Alegre: morto por asfixia.| Foto: Reprodução
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas por homicídio triplamente qualificado pelo envolvimento no assassinato de João Alberto Silveira Freitas, ocorrido em 19 de novembro, em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre. A decisão foi comunicada em entrevista coletiva nesta sexta-feira (11).

De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas, as investigações afirmam que houve exagero nas agressões, o que acabou por matar Freitas. Ela afirmou que o fato de a vítima ser negra pode ter influenciado a atuação dos indiciados, mas descartou que a motivação central do crime tenha sido o racismo e, por isso, a injúria racial não foi mencionada no inquérito.

João Alberto Freitas foi espancado até a morte após se desentender com os funcionários do local. Os seguranças Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, e Magno Borges Braz, de 30 anos, foram presos em flagrante. No dia seguinte, a funcionária Adriana Alves Dutra, de 51 anos, também teve sua prisão decretada. Os outros indiciados são os funcionários Paulo Francisco da Silva, Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende.

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