O então ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o pastor Arilton Moura| Foto: Luis Fortes/MEC
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Ex-assessores do gabinete de Milton Ribeiro no Ministério da Educação (MEC) teriam feito diversos alertas ao então ministro em relação “ao perigo” que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e da própria pasta. A informação consta em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) ao qual a CNN Brasil teve acesso. Os pastores são acusados de cobrar propina para liberar recursos do MEC e do FNDE a prefeitos.

O relatório da CGU também teria apontado que Ribeiro não havia se distanciado de um pastor investigado pela Polícia Federal. Isso porque houve a venda de um carro entre familiares de ambos, mesmo após as denúncias.

A transação da venda de um carro, de R$ 60 mil, envolveu Myrian Ribeiro, mulher do ex-ministro, e a filha do pastor Arilton Moura, Victoria Bartolomeu. Além de provar a relação entre eles, o fato foi o que ensejou pedidos de quebra de sigilo bancário na Operação Acesso Pago. “Ressalte-se que […] a transação foi realizada em 22/02/2022, ou seja, cerca de seis meses após a denúncia formalizada pelo próprio Milton Ribeiro à CGU”, diz o documento, segundo informações da CNN, que teve acesso ao relatório, de 23 de maio, nesta semana.

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