A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) e o senador Angelo Coronel (PSD-BA), em imagem de fevereiro de 2020, durante a CPMI da Fake News.
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) e o senador Angelo Coronel (PSD-BA), em imagem de fevereiro de 2020, durante a CPMI da Fake News.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou ao portal G1 que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, presidida por ele, deve retornar em fevereiro. Como a CPI da Covid, a CPI das Fake News tem focado, principalmente, no Palácio do Planalto e nos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A CPMI foi instaurada em 2019 e teria, inicialmente, 180 dias para a conclusão das atividades. Após prorrogação de mais 180 dias, o prazo foi suspenso em abril de 2020, pouco tempo antes de chegar ao fim, por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Em outubro de 2021, a relatora da comissão, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), divulgou nota à imprensa dizendo entender que as conclusões da CPI da Covid estimulariam a retomada das investigações sobre notícias falsas. Por outro lado, o vice-presidente da CPMI, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder de Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em entrevista à Gazeta do Povo, também em outubro do ano passado, afirmou não ver conexão entre as descobertas da CPI da Covid e a comissão das Fake News. Barros diz esperar que o resultado final da CPMI seja a produção de uma legislação “que torne mais justa a relação entre o direito e a opinião”.

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