O pagamento por serviços ambientais e ecossistêmicos foi o tema do terceiro dia de trabalho do 6.º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), evento que reúne as principais entidades ambientais do país e que termina hoje, em Curitiba.
Para o secretário de Meio Ambiente do estado de São Paulo, Xico Graziano, um dos palestrantes convidados para falar do assunto, apenas os mecanismos de controle e fiscalização usados até agora não serão suficientes para acabar com o desmatamento no Brasil. "Está claro que essa linha de abordagem, sozinha, não funciona. É preciso focar em quem faz a coisa certa e não apenas em quem está fazendo a coisa errada."
São Paulo se tornou pioneiro nesta terça-feira quando o seu Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) aprovou a minuta do projeto de lei que cria o pagamento por serviços ambientais no estado. De acordo com Graziano, a implantação desse sistema pode ajudar a superar a rivalidade entre ambientalistas e agricultores, que acaba prejudicando a realização de ações mais concretas. "Vemos o agricultor como adversário do meio ambiente, mas está faltando dar uma chance a ele. Conscientizá-lo sobre o tema e ensiná-lo a cuidar dos ecossistemas", explica. "A questão ambiental é tratada de forma elitista no Brasil. Precisamos trocar o discurso pela gestão ambiental efetiva", completa.
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