• Carregando...

O que deveria ser a comemoração de um aniversário se transformou em tragédia, na madrugada do último sábado. Uma briga banal, no interior de um bar, no bairro Alto da XV, em Curitiba, resultou na morte de uma jovem de 24 anos. O desentendimento, que foi levado para fora da casa noturna, acabou com o disparo de dez tiros. Um deles atingiu a estudante Alessandra Bernardi, de 24 anos, que morreu na hora. Outros dois jovens também foram baleados.

A briga foi motivada por ciúmes e envolveu três rapazes. Eles discutiram no interior do bar e dois deles foram expulsos da casa por seguranças. Do lado de fora, por volta das 4 horas, os rapazes esperaram a saída do "rival". Identificado apenas como Polaco, o rapaz saiu do bar acompanhado de amigos. Houve mais uma discussão e, enquanto os colegas aconselhavam Polaco a parar com a briga, os dois rapazes foram até o carro, um Fiat Tipo de cor verde, deram a volta na quadra e passaram atirando.

Alessandra teria pegado a chave da caminhonete de Polaco, na intenção de não permitir que ele saísse atrás dos outros, e durante a confusão acabou atingida na cabeça. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outros dois jovens também foram atingidos na perna. Eles continuam internados mas sua situação foi definida pelo hospital como estável, sem risco de morte.

Cinco testemunhas já foram ouvidas ontem pelo delegado operacional da Delegacia de Homicídios, Maurílio Alves. Segundo ele, os dois rapazes acusados do crime devem se apresentar para depor ainda hoje, quando Polaco também deve ser ouvido. "O excesso de álcool facilita as brigas, que são motivadas por qualquer besteira", lembra o delegado.

Estudante do curso de Serviço Social, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Alessandra era vista pelos amigos como uma pessoa que estava sempre disposta a ajudar. "Ela gostava de promover a paz entre os colegas. Era muito boa menina, atenciosa e que gostava de estar sempre ao lado da mãe", conta a vizinha Luiza Vojciechovski.

"Alessandra era muito família, vivia em casa, sempre estudando. Muito simpática e querida, ela não tinha vícios. Era uma moça para casar", define a amiga Fátima Alves.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]