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Um homem que se banhava no Rio Paraná teve a perna esquerda decepada pela hélice de uma lancha no Porto Camargo, em Icaraíma (Noroeste do estado), no último domingo. A Delegacia Fluvial da Marinha em Guaíra e a Delegacia de Icaraíma abriram inquérito para investigar o acidente que mutilou o banhista Márcio Rodrigo Zanini, 27 anos.

Em depoimento à polícia, Zanini disse que foi atropelado pela lancha em uma das prainhas que ficam perto do Porto Camargo e é bastante freqüentada pelos banhistas nos fins de semana. O caso não teria sido levado ao conhecimento da polícia imediatamente porque o responsável pela lancha, cujo nome não foi divulgado, é cunhado da vítima e as famílias dos dois se divertiam no mesmo local na hora do fato. O ferido teve de enfrentar cinco minutos de barco até a margem do rio e mais 95 quilômetros de carro até Umuarama para receber atendimento médico. O hospital onde a vítima continua internada na cidade informou que ele não corre risco de morte.

Um morador de Porto Camargo, que ajudou a socorrer a vítima mas pediu para não ter o nome divulgado, disse que a lancha com motor de 90 cavalos também fazia uma manobra chamada de "chuveirinho", que consiste em girar o motor a cerca de 90 graus e fazê-lo jogar água para o alto, em vez de impulsionar a lancha. Segundo a Marinha, a manobra é proibida e arriscada porque parte da hélice fica exposta e pode sugar quem passar por perto, já que para jogar mais água ela precisa funcionar em alta rotação.

O capitão-tenente da Marinha em Guaíra, Adão Robson de Freitas, informou que as incursões da Operação Verão serão intensificadas na região de Porto Camargo.

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