• Carregando...

A trabalhadora escocesa diagnosticada com ebola após retornar de Serra Leoa iniciou nesta quarta-feira um tratamento experimental no hospital Royal Free de Londres, segundo confirmaram os médicos do centro.

Pauline Cafferkey, de 39 anos, empregada do Serviço Nacional de Saúde (NHS, por sua sigla em inglês) e que trabalhava no país africano com a organização humanitária "Save the Children", está recebendo um remédio antiviral elaborado com plasma sanguíneo de sobreviventes da doença.

O médico Michael Jacobs confirmou que Cafferkey, que se encontra isolada na unidade especial do hospital londrino, aceitou voluntariamente o tratamento que proposta pela equipe médica.

"É enfermeira, uma profissional da saúde, portanto pudemos tratar o assunto com ela em toda sua amplitude", disse o médico, que acrescentou que a escocesa se encontra "tudo o que cabe esperar nesta fase de sua doença".

"Recebeu já o tratamento. Tudo vai corretamente e não há efeitos secundários", confirmou Jacobs.

Cafferkey tinha voado desde Serra Leoa a Glasgow com uma escala em Casablanca (Marrocos) e Londres, em um voo da British Airways (BA).

Trata-se do segundo caso britânico de ebola, após o do enfermeiro William Pooley, que contraiu o vírus em agosto enquanto trabalhava em Serra Leoa e se recuperou após ser repatriado a Londres para receber tratamento também no hospital Royal Free.

O ebola, cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça, causou a morte de cerca de 7,8 mil pessoas em África Ocidental desde que o surto começou há quase um ano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que o número de pessoas infectadas em Sierra Leonoa, Libéria e Guiné superou já o número de 20 mil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]