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Embriaguez

Segundo a PRF houve aumento de 36% no número de pessoas presas por dirigir alcoolizadas nas estradas federais no ano passado: foram 11.868 detidos contra 8.693, no ano anterior. O levantamento aponta incremento de 22% no número de infrações relacionadas à direção sob influência do álcool, que passou de 31.782, em 2012, para 38.847, em 2013. Ainda segundo a PRF, foram feitos 1,5 milhão de testes do bafômetro nas estradas federais do país, 135% a mais que em 2012.

O ano passado foi mais tranquilo para o motorista brasileiro que trafega nas estradas federais do país. O número de acidentes, mortes e feridos caiu, pelo segundo ano consecutivo, de acordo com dados divulgados ontem pela Polícia Rodoviária Federal.

Levando em conta a frota de veículos do país houve uma diminuição de 9,6% no número de mortes em relação a 2012 – 106 para cada um milhão de carros. Nessa mesma linha de raciocínio, a taxa de acidentes diminuiu em 6% (2.359 ocorrências a cada um milhão de carros) e a quantidade de feridos, em 7,7% (1.310 para cada um milhão de carros).

"O número de acidentes em números absolutos teve um pequeno crescimento, mas se levarmos em conta o aumento da frota, verificamos uma redução tanto no número de acidentes e feridos, mas principalmente no número de vítimas fatais", explicou Stênio Pires, chefe da divisão de planejamento operacional da PRF. A frota total no país fechou 2013 em 81,4 milhões de veículos, segundo Pires.

Em 2013, a PRF registrou 186,4 mil acidentes, em que 103,5 mil pessoas se feriram e 8,4 mil morreram. Os acidentes em rodovias federais correspondem a 20% do total de acidentes de trânsito no país.

Segundo a polícia, o comportamento dos motoristas é a principal causa dos acidentes. Dos acidentes com mortes, 1,3 mil aconteceram por falta de atenção, 939 por velocidade acima do limite permitido e 536 por ultrapassagens indevidas.

"A PRF fez um estudo detalhado das características dos acidentes e voltou a fiscalização para essas causas dos acidentes, principalmente o excesso de velocidade, a ultrapassagem e o não uso do cinto de segurança que aumenta a gravidade e ocasiona a morte em caso de acidentes", afirmou Pires. Para ele, o endurecimento da legislação e o investimento em tecnologia aliada à fiscalização contribuíram para os bons resultados. De acordo com Pires, as ultrapassagens e o excesso de velocidade são as principais causas de acidentes registrados.

Estados

Roraima foi o estado que registrou o maior aumento porcentual no número de acidentes, de 37,2%. Já o Acre teve a maior redução, com a queda de 10,9% na quantidade de acidentes. No entanto, os estados com o maior número de ocorrências foram Minas Gerais, com 26,4 mil acidentes, e Paraná, com 19,7 mil.

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