Como qualquer instituição pública, a UFPR precisa fazer licitação cada vez que realiza uma compra. De acordo com Yamamoto, não existe falta de recursos para a compra de material, o que emperra é a burocracia do processo de licitação. "É uma questão de tempo, porque é lento. Se falta material, é devido ao processo de compra, não à ausência de recurso. Hoje as universidades estão se adequando a uma outra realidade, que é o controle das compras. Muitos funcionários não estavam acostumados com isso. Mas nós estamos capacitando os profissionais das áreas administrativas para agilizar as licitações", explica.
Os recursos utilizados para adquirir esse materiais são provenientes da verba anual destinada normalmente para a UFPR, valor que não tem relação com o dinheiro dado pelo Reuni. Cada departamento da universidade é responsável por escolher e priorizar o investimento nas necessidades do seu setor. "Há dez anos não tínhamos dinheiro nem para pagar a conta de água. Hoje, com o investimento em educação pelo governo, temos recursos para custear o que a instituição precisa. Se falta algo, é devido ao procedimento adotado por cada departamento, pois cada um deles tem seu modo de fazer", diz o pró-reitor.
