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São Paulo – A Aeronáutica ainda busca peças do Airbus A-320 da TAM nos escombros do galpão da empresa na zona sul de São Paulo. Somente após eliminar a possibilidade de encontrar peças importantes para ajudar nas investigações do acidente – que matou cerca de 200 pessoas –, a Aeronáutica vai autorizar a demolição do prédio. A derrubada do prédio chegou a ser anunciada no último sábado pela prefeitura, mas a decisão foi revogada.

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão vinculado à Aeronáutica, farão uma nova varredura nos escombros hoje. De acordo com a Aeronáutica, a prioridade das buscas era a caixa-preta da aeronave, que foi localizada logo nos primeiros dias de buscas no local. Na seqüência, o trabalho dependia da liberação do Corpo de Bombeiros, que alertaram sobre o risco de desabamento.

Com o desmoronamento de uma parte da estrutura que restou do galpão da TAM Express, uma parte da aeronave ficou sob os escombros. O Seripa espera poder explorar essa área e alcançar partes do avião que ficaram embaixo dessa estrutura.

Vítimas

O Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo concluiu ontem a identificação de mais uma das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM. Com isso, sobe para 118 o total de pessoas identificadas desde a tragédia, no último dia 17. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria da Segurança Pública, os restos mortais identificados são de Michelle Silveira Unterberger, funcionária da TAM. Apesar de ser comissária de bordo, ela não estava em serviço dentro da aeronave no momento do acidente.

Segundo a TAM, 187 pessoas estavam no Airbus-A320 da TAM que bateu no prédio da TAM Express após pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) na terça-feira, dia 17. Segundo o Corpo de Bombeiros, 220 sacolas com restos mortais de vítimas foram recolhidas no local do acidente.

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