O Instituto Butantã terá de doar 10% de sua produção de vacinas contra a nova gripe à Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência alertou que a disseminação da gripe é "inevitável" e que todos os países precisarão comprar a vacina. Mas alerta: não haverá para todos e 1,8 bilhão de doses já foram compradas por países ricos. Para a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, a questão das patentes voltará ao centro dos debates.
Sem vacinas para todos, a OMS apresentou estratégias que poderão ser usadas: profissionais de saúde devem ser priorizados, além de pessoal do setor de infraestrutura essencial, como segurança e aeroportos. "Eles são os mais expostos", disse Marie-Paule Kieny, diretora de vacinas. A vacina fica pronta em outubro e deve chegar ao mercado em dezembro, após testes clínicos.
Dentro da OMS, o temor é de que chegue tarde, pois a segunda onda da gripe no Hemisfério Norte pode se iniciar com o inverno. Por isso, governos com recursos negociam com empresas. Em contratos já concluídos, a OMS estima que 1 bilhão de doses estejam comprometidas. O presidente do Butantã, Isaías Raw, afirma que "vários produtores do mundo assumiram" o compromisso de doar doses à OMS.
- Oito novos casos da gripe A H1N1 são confirmados no Paraná; cinco são de Curitiba
- Menino de 9 anos é terceira vítima de nova gripe no país, diz secretário
- Governo de SP diz que morte por nova gripe foi "exceção excepcionalíssima"
- Brasil registra segunda morte por gripe H1N1, diz secretaria de SP
- Passa de mil o número de casos da nova gripe no Brasil
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto