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Rio de Janeiro – O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), enviou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um ofício com o pedido de que as Forças Armadas atuem no patrulhamento ostensivo do entorno das unidades militares. Na quarta, ele havia afirmado que irá solicitar ainda a atuação da Força Nacional de Segurança nas divisas do estado.

O recém-empossado governador ressaltou, ao anunciar os pedidos de intervenção federal, que as medidas são "o começo de um trabalho conjunto", e que a "Polícia Civil e a Polícia Militar são insubstituíveis". "Estamos enfrentando um problema crônico de décadas que precisa ser encarado com sabedoria, sem pirotecnia ou arranjos provisórios."

No ofício enviado ao presidente, Cabral afirmou que as Forças Armadas poderão "colaborar com o combate à criminalidade". O tamanho do efetivo e a data para início das operações ainda não foram determinados. Para Cabral, o ideal seria que os militares chegassem "gradualmente", até o lançamento dos jogos Pan-Americanos, em julho. Cabral deverá pedir também que o governo ceda helicópteros, embarcações, equipamentos e treinamento das Forças Armadas.

Reunião

Cinco horas depois de ter recebido o pedido do governador do Rio de Janeiro, Lula convocou uma reunião de emergência, no Palácio do Planalto, para verificar como o Executivo poderá auxiliar o estado no combate ao crime organizado. A reunião foi iniciada por volta das 19 horas, com a presença dos ministros da Defesa, Waldir Pires, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Félix, e o interino da Justiça, Luiz Fernando Corrêa, além dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O encontro não havia terminado até o fechamento desta edição.

Lula quer dar algum passo efetivo em relação ao combate ao crime no Rio antes de viajar, hoje, para uns dias de férias.

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