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As abelhas, no Cabral, e uma dupla de cães da raça Rottweiler, na Vila Fanny, ambos bairros de Curitiba, estão incomodando os moradores. E o pior é que não há ninguém a quem a população possa recorrer para combatê-las. A "briga" entre bichos e moradores foi publicada na edição desta quinta-feira (24) do jornal Gazeta do Povo.

O comerciante Roosevelt Schmöller, do bairro Cabral, já começou a briga contra as abelhas. Há algum tempo ele sofre com os insetos, que escolheram uma árvore da calçada em frente para construir a colméia.

"Há dias que isso aqui enche de abelhas, e elas atacam quem estiver por perto. Os clientes ficam até com medo de entrar aqui", relata. "Semana passada, quando o jardineiro veio cortar a grama e limpar o terreno, elas ficaram enfurecidas. Foram para cima dele e ele teve que parar o serviço."

Segundo o comerciante, ninguém é capaz de solucionar o problema: "Já liguei para a prefeitura, e disseram que eles não mexem com esse tipo de coisa. Tentei os bombeiros, eles disseram que não podem fazer nada sem a autorização da Secretaria do Meio Ambiente. Tentei até a Defesa Civil, e não teve jeito. Agora, se eu resolver colocar gasolina ali e botar fogo, e se a árvore sofrer algum dano, em meia hora vem até o FBI."

RespostasA assessoria da Secretaria Municipal do Meio Ambiente informou que a prefeitura de fato não faz esse trabalho de controle e extermínio das abelhas, a não ser quando depara com uma colméia durante a poda de árvores nas ruas ou quando elas são detectadas em equipamentos e instituições públicas – escolas, creches, hospitais.

Corpo de BombeirosNão há como solicitar esse tipo de serviço pelo telefone 156. A atribuição seria do Corpo de Bombeiros. A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o setor de relações públicas da corporação, mas não houve retorno.

Cães ferozesNa Vila Fanny, também em Curitiba, o problema na quarta-feira era outro: as constantes fugas de dois cães da raça Rottweiler, mantidos por uma empresa de locação de cães para tomar conta de uma casa desocupada.

"Além de muitas vezes deixá-los sem água e sem comida, os cachorros vivem escapando, e já chegaram a morder o pessoal aqui na rua", conta o gerente de transporte Agnaldo Lemes Gonçalves, que trabalha na região.

Jair Pereira, o proprietário da empresa locatária de cães, nega que os animais sejam maltratados. "Deixamos água e comida no máximo a cada dois dias. Quando um cachorro é mal-alimentado, você percebe quando olha para ele. Essa confusão foi porque um 'malaco' foi lá e arrebentou o portão, e os cachorros acabaram fugindo. Mas nós fomos até lá assim que nos avisaram, e eu mesmo levei a tela para fechar novamente a entrada. No máximo até esta quinta-feira, vamos colocar um cadeado do outro lado do portão, e o problema estará resolvido."

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