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Foz do Iguaçu – As seis cadeias públicas do Paraná atingidas por rebeliões no fim de semana iniciaram ontem o balanço dos estragos e a transferência de presos para outras unidades. Em Foz do Iguaçu, 23 portas de celas foram arrancadas durante a rebelião. Houve também estragos nas redes hidráulica e elétrica e danificação das câmeras de segurança. O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil Francisco José Batista da Costa estima que a reforma na cadeia pode custar aproximadamente R$ 50 mil.

Ontem, 20 detentos condenados, apontados como líderes da rebelião de Foz, foram transferidos para a Penitenciária Estadual de Segurança Máxima da cidade. À tarde, cerca de 50 policiais civis e militares, com auxílio de cães, fizeram uma minuciosa revista na cadeia à procura de instrumentos e armas que poderiam estar em poder dos presos. Até o início da noite, a ação não havia sido concluída.

Em Cascavel, quatro grades das celas situadas na 15.ª Subdivisão Policial (SDP) foram arrancadas. Segundo o delegado-chefe Amadeo Trevisan, nos próximos dias, cerca de 40 presos devem ser removidos para a Penitenciária Industrial do município. A transferência já estava prevista antes da rebelião ocorrer. Em Toledo, os presos cortaram cabos de aço das portas da delegacia.

Em Campo Mourão, os presos quebraram paredes, 18 cadeados, cinco câmeras do circuito interno de segurança, holofotes e também danificaram portas, pisos e colchões. "Os colchões novos solicitados ao juiz-corregedor foram queimados", diz o delegado-chefe da 16.ª SDP, Haroldo Davison. O delegado-chefe da Divisão Policial do Interior, Luiz Alberto Cartaxo de Moura, aguarda orçamentos das delegacias de Toledo, Umuarama, Assis Chateaunbriand e Campo Mourão para iniciar as reformas.

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