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Metodologia

A Gazeta do Povo Online considera como final de semana para o balanço das mortes violentas das 8h de sexta-feira até as 8h de segunda-feira em razão do horário coincidir com os turnos das equipes de investigações. A Delegacia de Homicídios, Instituto de Criminalística e a maior parte das delegacias da região metropolitana trocam as equipes às 8h. O Instituto Médico Legal também divulga as mortes do final de semana considerando esse horário.

A quantidade de mortes violentas no último final de semana na região de Curitiba caiu pela metade em relação ao período anterior. Considera-se para efeitos de cálculo todas as mortes registradas pela polícia entre as 8h de sexta-feira (27) até as 8h de segunda-feira (2).

No último final de semana, o total de mortes violentas foi de 24, 50% menos que as 48 mortes do derradeiro final de semana de fevereiro, sem considerar os dias de feriado do carnaval. Os quatro finais de semanas de fevereiro tiveram média de 46,75 mortes violentas em cada um. Em janeiro, o número foi de 31,25 - resultado um terço menor que o do segundo mês do ano.

Como em todos os finais de semana deste ano, a principal causa morte, segundo estudo preliminar do Instituto Médico Legal, é ferimento por arma de fogo, com um total de 14 mortes - ou seja, mais da metade de todas as 24 mortes violentas.

Uma das mortes por disparos de arma de fogo foi a de Luciano dos Santos Zambotto, 23 anos, que se deu na noite de sábado na Rua Coronel Hugo de Matos Moura, bairro Alto do Boqueirão, em Curitiba. Zambotto, que já tinha passagem pela polícia, estava com amigos quando recebeu cerca de três tiros. Nenhuma testemunha foi encontrada para relatar o caso à polícia.

Fronteira

Por volta do meio-dia de sábado, o bairro Centenário, em Curitiba, foi o palco de outro homicídio com disparos de arma de fogo que vitimou outro homem de 23 anos. Marcelo dos Santos da Silva era conhecido por vender drogas na região e foi executado perto da linha férrea, na Rua Sebastião Marcos Luiz. Um companheiro de tráfico de Silva conseguiu escapar dos bandidos, que estavam em um Monza cinza, e disse à polícia que os autores do homicídio seriam pertencentes a uma quadrilha rival do tráfico. A linha do trem seria a fronteira dos domínios de cada bando, segundo disse o sobrevivente.

Fuga e atropelamento

Nem só de tiros se deram as mortes na região de Curitiba durante o final de semana. Três pessoas morreram em razão de acidentes de trânsito, a segunda causa morte mais comum no período. Entre as vítimas está o funcionário público José Carlos de Souza, 44 anos, que morreu atropelado. Segundo o motorista do veículo declarou à polícia, Souza atravessou a Rua Orestes Thá, no bairro Cidade Industrial de Curitiba, correndo e sem olhar para os lados. De acordo com testemunhas, Souza estava sendo perseguido por um suposto ladrão.

Serviço

Os casos de homicídio em Curitiba são investigados pela delegacia homônima. As mortes em razão em latrocínio - roubo seguido de morte - são de responsabilidade da Delegacia de Furtos e Roubos ou Furtos e Roubos de Veículos. Ambos os crimes ocorridos nas cidades da região metropolitana são investigados pelos distritos policiais regionais.

Os endereços e telefones para contato estão no site da Polícia Civil do Paraná. A polícia garante o sigilo da identidade dos informantes.

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