Rio O sistema de áudio dos trens que colidiram na Baixada Fluminense do Rio na última quinta-feira estava fechado no momento do acidente. Por causa disso, as caixas-pretas de ambas as composições não contêm informações de diálogo entre os maquinistas e os controladores, o que ajudaria a esclarecer as razões do acidente.
A Supervia informou que tem por praxe só abrir o áudio das cabines dos trens quando há solicitação dos maquinistas ou dos controladores, o que normalmente ocorre quando o sistema detecta algum tipo de falha. O Sindicato de Ferroviários Central do Brasil diz que a companhia infringe as normas internacionais, que recomendam o áudio sempre aberto.
A informação de que não há gravações de diálogos foi dada por técnicos da Supervia ao titular da 58.ª DP, Fábio Pacífico, que investiga o caso, durante visita do delegado ao Centro de Controle de Operações da companhia.
Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários Central do Brasil, Valmir de Lemos, a prática, embora comum nos trens da Supervia, não está de acordo com as recomendações internacionais. "O certo é o áudio estar sempre aberto. É praxe internacional, mas na Supervia o áudio normalmente funciona fechado."
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