As aulas na Universidade de São Paulo (USP) não foram paralisadas, apesar da greve convocada pelos estudantes, que começou nesta quarta-fera (9). A reitoria informou, por meio de nota, que o calendário de atividades está mantido e, somente em alguns cursos, como letras, as salas de aula ficaram vazias. A greve dos estudantes, decidida em assembleia, foi convocada em protesto contra a ação da Polícia Militar (PM) na reintegração de posse do prédio da reitoria, ocupado por um grupo de 73 alunos da universidade. Estão programadas para esta quarta-feira assembleias por departamentos, para definir se os alunos vão acatar a decisão da assembleia geral. O diretor do Diretório Central dos Estudantes Livre da USP João Vitor Panesi espera que as assembleias por curso sirvam também para informar os estudantes sobre as reivindicações dos alunos que ocuparam a reitoria. Os professores da USP também vão se reunir em assembleia esta tarde para decidir se aderem à greve dos estudantes. A reitoria da universidade informou, em nota, que as aulas de graduação e pós-graduação da universidade estão transcorrendo normalmente e que os funcionários da reitoria devem voltar nesta quinta-feira (10) a trabalhar no prédio que estava ocupado pelos estudantes. A PM mantém o patrulhamento reforçado na Cidade Universitária, zona oeste da capital paulista. No fim da manhã, 14 carros da Força Tática estavam estacionados em frente à reitoria. Ainda de acordo com a reitoria, já estão sendo contabilizados os danos patrimoniais provocados pela invasão dos alunos. Comissões serão instauradas para tomar as devidas providências legais contra os responsáveis. Estudantes que ocuparam a reitoria negam ter danificado equipamentos e instalações.
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