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A Câmara Municipal de Guaratuba, no Litoral do Paraná, resolveu criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as irregularidades apontadas pelo ParanáTV no concurso realizado pela prefeitura. Nas denúncias mostradas nesta segunda-feira vários parentes do prefeito Miguel Jamur apareceram na lista dos aprovados.

A denúncia

O Ministério Público assumiu as investigações sobre as irregularidades no concurso feito pela prefeitura de Guaratuba. Entre as polêmicas, uma candidata recebeu nota mesmo sem fazer a prova. Ela não quis dar entrevista, mas afirmou que se inscreveu para o cargo de professora, mas não pagou a taxa de R$ 40 e nem foi fazer a prova. Mesmo assim, recebeu nota 3,34 no concurso, como mostra o Diário Oficial da prefeitura.

Cerca de 3.500 pessoas fizeram o concurso para preencher 150 vagas na prefeitura. Os salários ficam entre R$ 450 e R$ 1.250 reais. As vagas começam a ser ocupadas pelos aprovados em janeiro do ano que vem.

A desconfiança apareceu quando a secretária Rosirene dos Santos leu a lista de aprovados no concurso da prefeitura de Guaratuba. Ela fez a prova para o cargo de técnico de nível superior. Diz que as seis vagas disponíveis ficaram com pessoas que já têm cargos de confiança na prefeitura e com parentes do prefeito.

Para comprovar se houve ou não fraude, o Ministério Público solicitou uma perícia nas provas. O promotor que está investigando o caso pediu à Justiça a criação de uma comissão para analisar os exames de todos os classificados no concurso.

O prefeito Miguel Jamur confirmou que todos os aprovados no cargo de técnico de nível superior são parentes e funcionários dele. Mas ele nega que tenha manipulado resultados. "Isso é normal", considerou.

A prefeitura culpou a empresa que organizou o concurso por ter dado nota a candidatos que não fizeram as provas.

Assista a entrevista com o prefeito na reportagem em vídeo do Paraná TV

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