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Brasília – A Câmara publicou ontem, no "Diário Oficial", os nomes de seis deputados que ainda não haviam sido comunicados pelo Conselho de Ética de que serão investigados pelo órgão.

A medida encerra a fase de notificação dos deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas de suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias. No total, 67 deputados serão investigados.

Os notificados ontem por edital não foram encontrados pelo Conselho de Ética ou seus gabinetes se recusaram a receber a notificação. São eles: Edna Macedo (PTB- SP), Elaine Costa (PTB-RJ), João Batista (PP-SP), Marcos Abramo (PP-SP), Professor Irapuan Teixeira (PP-SP) e Ricardo Rique (PL-PB). Todos terão um prazo de cinco sessões do plenário para apresentarem suas defesas.

Na prática, os deputados que se esquivaram de receber a notificação pessoalmente saíram beneficiados. Como o Congresso está em recesso branco, as sessões só serão retomadas depois das eleições de outubro.

Prazos

Para os demais denunciados o prazo já começou a contar. 20 dos acusados já cumpriram duas sessões do plenário, nos dias 4 e 6 de setembro, e nove, uma sessão, no dia 6 de setembro.

Segundo o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar, ao contrário dos colegas que "fugiram" das notificações na tentativa de atrasar o andamento dos processos, há parlamentares que manifestaram interesse em ser julgados o mais rapidamente possível.

Apesar disso, Izar admite que a tramitação dos processos está praticamente parada por causa das eleições. "Os deputados estão em campanha eleitoral. Alguns já estudaram os processos, outros, não", disse.

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