A Frente Parlamentar pela Educação sem Doutrinação Ideológica foi oficialmente publicada, nesta quarta-feira (30), no Congresso Nacional. Por iniciativa do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a frente conta com 210 deputados federais e 18 senadores.
Gayer informou que pretende acompanhar denúncias de doutrinação ideológica nas escolas, conscientizar pais, estudantes e professores e elaborar projetos com soluções para casos extremos.
Pelas redes sociais, o deputado começou a postar vídeos, desde antes de assumir o mandato, com exemplos de professores que utilizam sua posição para defender posições políticas, sem mostrar o contraditório. Em um deles, uma professora dedica tempo em sala de aula para criticar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e elogiar Lula.
“Queremos conscientizar os pais dos crimes que acontecem com seus filhos nas escolas e universidades do Brasil e fazer o que for preciso para poupar nossos jovens dessa doutrinação maligna”, disse Gayer à Gazeta do Povo.
As frentes parlamentares no Congresso Nacional são associações de parlamentares de vários partidos para debater temas de interesse da sociedade. Elas podem ser compostas apenas por deputados ou mistas, com deputados e senadores. Para uma frente ser criada, deve ser apresentado um requerimento com o apoio de pelo menos um terço de membros do Poder Legislativo (deputados e senadores); a indicação do nome da Frente Parlamentar e o representante responsável por prestar as informações.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais