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A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades | Arquivo Gazeta do Povo
A maranhense mantém o estilo dor de cotovelo antenada com as novidades| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29) foi marcado com a "1.ª Palhaçada Contra o Fumo", em Curitiba. O evento foi organizado pelo Hospital de Clínicas (HC), em parceria com a Associação Médica do Paraná e a Associação Paranaense de Combate ao Fumo. Cerca de 30 pessoas, vestidas de palhaço, caminharam até a Boca Maldita, no Centro de Curitiba.

A proposta era usar o humor para conscientizar a população dos malefícios do cigarro. Os participantes saíram às 14 horas da frente do HC. Eles passaram pela Rua XV de Novembro distribuindo panfletos educativos. Os palhaços transformaram a Boca Maldita em um grande picadeiro de circo, onde o evento foi encerrado.

Segundo o médico Jayme Zlotnik, membro do Comitê Anti-Fumo do Hospital de Clínicas, a idéia da caminhada era, além de marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quarta-feira (29), reunir pessoas alegres para mostrar que "o fumo não tem graça", ao contrário, ele é responsável pela morte de cerca de 5 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.

Em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná, o médico Zlotnik alertou sobre os riscos do fumo. "As classes menos favorecidas, principalmente as mulheres, e os jovens estão fumando muito. O cigarro é a porta de entrada para outras drogas", afirmou o médico.

Segundo Zlotnik, atualmente as pessoas que querem parar de fumar têm mais recursos. "Ninguém para de fumar se não houver motivação, mas hoje existem mais recursos, medicamentos, para ajudar as pessoas que estão decididas a parar de fumar", explicou. O médico falou qual é o objetivo das campanhas contra o tabagismo. "A nossa meta é que o jovem não comesse a fumar", definiu.

Fumantes em Curitiba

Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer mostrou que os curitibanos estão deixando de fumar. Em 2003, os fumantes eram 21,5% da população da capital. Em 2006, o número havia caído para 18,8%. Tentando para de fumar, cerca mil pessoas começaram o tratamento na rede municipal de saúde no ano passado, segundo agência de notícias da prefeitura. A maioria, porém, cerca de 55%, voltou a fumar.

Secretaria Municipal da Saúde informa que os interessados em deixar o vício devem procurar a unidade de saúde mais perto de sua casa e perguntar qual o serviço médico de referência mais adequado para começar o tratamento. Curitiba conta com três unidades básicas, três de saúde da família e dois centros de atendimento psicossocial (Caps). Nas unidades, os fumantes são avaliados, programam o dia para deixar o vício e fazem acompanhamento - com ou sem medicamentos, dependendo de cada caso.

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