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      Quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas às 9h13 de ontem, quando um caminhão basculante com a caçamba levantada atingiu uma passarela de pedestres da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, fazendo-a despencar sobre dois carros e uma moto. Pedestres que estavam na plataforma também caíram. Os motoristas de dois carros e dois pedestres morreram. A extensão total da passarela, incluídas as rampas laterais, é de 70 metros, mas a parte que caiu tinha 42 metros. De acordo com a concessionária Linha Amarela S.A., que administra a via, a estrutura pesava 120 toneladas e estava a 4,5 metros de altura da pista.

      No momento do acidente, o tráfego de caminhões pela via era proibido. Na pista onde o veículo estava, o limite de velocidade é de 80 quilômetros horários. O motorista do caminhão, Luiz Fernando Costa, de 30 anos, sofreu apenas ferimentos leves e prestou um depoimento informal à Polícia Civil. Costa afirmou que não percebeu a elevação da caçamba, atribuída por ele a uma falha mecânica nos cabos de aço que acionam o sistema.

      O motorista também disse que sabia da proibição em trafegar pela Linha Amarela àquela hora, mas que escolheu a via porque estava atrasado. Afirmou também que trafegava a 85 km/h, acima da velocidade permitida na faixa em que estava, portanto.

      A passarela caiu sobre três veículos: um Fiat Palio prata dirigido por Renato Pereira Soares Júnior, de 62 anos, um táxi GM Cobalt que era dirigido por Alexandre de Almeida e uma moto, pilotada por Jairo Zenatti, de 44 anos. Os motoristas do Palio e do Cobalt morreram na hora. Os outros dois mortos caminhavam pela passarela: Célia Maria, de 64 anos, e Adriano Oliveira, de 26. O rapaz caiu dentro do córrego que separa as duas pistas da via expressa. O acidente foi presenciado pelo pai dele, que acompanhava o filho da janela de casa.

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