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Um caminhão baú, da marca Mercedes Benz, foi usado pelos bandidos | Policia Civil
Um caminhão baú, da marca Mercedes Benz, foi usado pelos bandidos| Foto: Policia Civil

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) trabalha para identificar um caminhão usado por uma quadrilha, nesta segunda-feira (28), no assalto a uma distribuidora de medicamentos, localizada no bairro Boqueirão, em Curitiba. Mais de R$ 500 mil em remédios foram levados pelos bandidos. A maioria dos medicamentos é voltada à distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não pode ser vendida em farmácias convencionais.

O assalto ocorreu por volta das 8h20 desta segunda-feira, quando uma das funcionárias foi rendida por dois homens armados quando chegava para trabalhar. De acordo com o delegado Guilherme Rangel, adjunto da DFR, os bandidos invadiram o prédio e também mantiveram como refém outras duas pessoas que já estavam na distribuidora. "Conforme iam chegando mais funcionários, eles também eram rendidos", contou o delegado.

Em seguida, um caminhão baú com outros cinco integrantes da quadrilha estacionou dentro da distribuidora. Os assaltantes carregaram o veículo com medicamentos e deixaram o local. Toda a ação durou cerca de uma hora. Os ladrões deixaram para trás algumas caixas de medicamentos que não couberam no baú. "O que chamou a atenção é o fato de a quadrilha ter um caminhão para praticar o crime", observou Rangel.

Cêmeras

Segundo o delegado, a distribuidora não é equipada com sistema de câmeras de segurança. Ainda nesta segunda-feira, a polícia conseguiu imagens gravadas por câmeras de uma empresa localizada próximo ao estabelecimento assaltado. Uma das prioridades da DFR neste caso é identificar o veículo usado no crime. A polícia sabe que se trata de um caminhão branco, da marca Mercedes Benz.

O delegado disse que há indícios de que os bandidos tenham contado com informações privilegiadas sobre a distribuidora. A polícia ainda não recebeu um relatório sobre os produtos roubados, mas sabe que boa parte dos medicamentos roubados não pode ser vendida em farmácias comuns.

"A pessoa tem que estar muito doente para que esses remédios sejam para uso próprio. Com certeza, há um esquema para receptação destes produtos", disse Rangel. O delegado acredita que os medicamentos possam ser vendidos no interior do Paraná ou a empresas ou distribuidoras de estados vizinhos.

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