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Sindicatos de caminhoneiros de São Paulo e região metropolitana decidiram neste domingo (4) iniciar uma paralisação, por tempo indeterminado, a partir da zero hora desta segunda-feira, em protesto contra a restrição de caminhões na Marginal do Tietê. Os caminhões estarão, a partir desta segunda-feira, proibidos de circular na via, uma das mais importantes da cidade, entre 5h e 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h de sábado. Quem desrespeitar a medida será multado em R$ 85,13 mais quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A restrição já acontece na cidade desde dezembro, em "caráter educativo", ou seja, sem aplicação de multa.

A categoria promete, já a partir da zero hora desta segunda-feira, fechar as bases de distribuição de combustíveis na capital e nos municípios de Guarulhos, Barueri e São Caetano, na região metropolitana. Além de interromper o abastecimento em postos de combustíveis da Grande São Paulo, os caminhoneiros devem parar os veículos ao longo da Marginal do Tietê a partir do fim da madrugada, quando terá início um protesto dos veículos com a chamada carga seca, ou seja, os que abastecem supermercados, depósitos de material de construções, etc.

"Não temos condições de cumprir com essa restrição. Ficamos meses participando de reuniões com representantes da Prefeitura de São Paulo e nada foi resolvido em relação aos horários, o que nos prejudica muito", diz Norival de Almeida Silva, presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP).

De acordo com Silva, os cerca de 9 mil filiados ao Sindicam-SP e caminhoneiros ligados a outros sindicatos, inclusive de outro estados brasileiros, não irão bloquear totalmente as pistas da Marginal. "A nossa orientação é para não fechar totalmente as pistas, até para não atrapalhar a circulação de veículos como ambulâncias", por exemplo.

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