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Protocolo

No ato de lançamento das peças publicitárias, os parceiros também assinaram um protocolo de intenções para desenvolvimento de projetos de interesse comum envolvendo a formação de jovens para o mercado de trabalho, além de um termo de cooperação visando o desenvolvimento de ações voltadas à comunidade, oportunizando inclusão social através da qualificação profissional. Integram a campanha, além do Sesi, a Itaipu Binacional e a Fundação PTI.

Com o slogan "Um crime é praticar, o outro é não denunciar", a campanha de mídia local de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes foi lançada ontem no Espaço das Águas do Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná. A iniciativa integra ação alusiva ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual Infantil.

As peças publicitárias produzida pela Comunicação Social de Itaipu começam a ser veiculadas a partir de hoje e têm como meta sensibilizar a comunidade e motivar à utilização de uma das principais ferramentas contra a impunidade: o disque denúncia (100). "Precisamos que as pessoas de bem possam se manifestar, denunciar, para que as ações possam de fato ser efetivas. Sabemos que 80% dos jovens abusados sofrem essa ação dentro da própria família. Fora isso, há uma rede que se beneficia dessa oferta de menores, ou com o tráfico de meninas", disse o presidente do Conselho do Sesi Nacional, Jair Meneguelli.

O tema deverá ganhar continuidade na região com o lançamento de uma segunda campanha de grande porte, visando esforços conjuntos na Tríplice Fronteira, no próximo mês de junho. "Para que o trabalho de combate à exploração funcione entre os países ainda falta muito, pois cada nação tem sua forma de atender suas crianças. Mas estamos criando algo mais harmônico, com princípios fundamentais homogêneos", explicou o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek.

Os dados sobre a incidência de exploração sexual de crianças e jovens na região não são atualizados. Há mais de dez anos, a região chegou a ser considerada problemática pela Organização Internacional do Trabalho ao verificar um universo de 5 mil jovens envolvidos na prostituição. "Isso já vem sendo alterado com o perfil da cidade, que também mudou", garantiu Samek. De 2009 até agora, mais de R$ 4,8 milhões já foram investidos pela Itaipu em projetos voltados ao atendimento e formação de jovens em vulnerabilidade social.

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