A Organização das Nações Unidas (ONU) lança hoje uma campanha mundial para reduzir o número de vítimas do trânsito. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o trânsito mata 1,3 milhão de pessoas e deixa cerca de 50 milhões feridas anualmente em todo o mundo.
No Brasil, o lançamento acontece às 18 horas, no Rio de Janeiro, quando o monumento do Cristo Redentor será iluminado de amarelo, cor de algumas placas do trânsito. "É exatamente para celebrar esse lançamento mundial que o Cristo Redentor, a Torre Eiffel em Paris, a Muralha da China, Times Square em Nova York e outros pontos do mundo vão ficar iluminados de amarelo", explicou o consultor da OMS no Brasil para a área de traumato-ortopedia, Marcos Musafir.
Com o apoio da ONU, a meta da OMS é reduzir pela metade o número de mortes. "É preciso melhorar o transporte urbano, dar mais segurança ao usuário, principalmente o mais vulnerável, que são o pedestre, o ciclista e o motociclista. É preciso melhorar a atenção hospitalar e pré-hospitalar com a criação de centros de trauma. É preciso que leis sejam aplicadas, fortalecidas, e que a fiscalização atue bem", indicou Musafir à Agência Brasil.
Com base nessas diretrizes gerais, cada país poderá criar suas ações e aprimorar o ambiente do trânsito, de modo a deixá-lo mais seguro e mais saudável. Pesquisa feita pela OMS em 178 países, com base em dados de 2008, mostrou que mais de 90% das mortes decorrentes de acidentes no trânsito são registradas em países de baixo ou médio desenvolvimento e que metade dessas vítimas são pedestres, ciclistas ou motociclistas.
Musafir informou que Brasil, Rússia, Índia e China estão entre os oito países que mais registram mortes no trânsito em todo o mundo. O Brasil ocupa a oitava posição. Isso ocorre, segundo o ortopedista, "porque ainda há certa negligência, certa displicência no cumprimento do Código de Trânsito. Não há respeito à velocidade, ainda se usa álcool e drogas e se dirige, não se usa totalmente o cinto de segurança, não há uma fiscalização muito efetiva".
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