Cancelamentos e atrasos atingem 24% dos vôos no país

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Curitiba e São Paulo – Os atrasos e cancelamentos registrados nos maiores aeroportos brasileiros ontem, feriado prolongado de Corpus Christi, atingiram mais de 24% dos 1.403 vôos que decolaram da 0 h às 18h45, segundo balanço divulgado pela Infraero. O número indica que, a cada dez vôos, ao menos dois sofreram atrasos superiores a uma hora ou foram cancelados. De acordo com o balanço, dos vôos programados, 164 – o equivalente a 11,7% do total – esperaram mais de uma hora para decolar e 177 – 12,6% do total – foram cancelados.

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, dos 106 vôos previstos para até às 17 h, 35 (33% do total) foram cancelados, 26 (24,5%) decolaram com atraso entre 15 minutos e uma hora e 11 (10,3%) com atraso acima de 2 horas.

Ontem, os atrasos na malha aérea foram atribuídos ao fechamento dos aeroportos de Buenos Aires (Argentina) e de Montevidéu (Uruguai) durante toda a manhã, devido à chuva; e ao fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), também pela manhã e por motivos meteorológicos.

Guarulhos

Os problemas nos terminais estrangeiros tornaram o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, o que mais registrou atrasos. Dos 168 vôos programados, 31 atrasaram mais de uma hora – o mesmo que 18,5% do total – e 12 – o mesmo que 7,1% do total – foram cancelados.

O terceiro dia de mau tempo na Argentina, com intensa neblina, provocou pela manhã o fechamento dos dois aeroportos de Buenos Aires, o internacional de Ezeiza e o aeroparque Jorge Newberry. O abrandamento da neblina ocorreu no fim da manhã e os dois aeroportos foram reabertos, mas o atraso e a transferência de vôos do aeroparque para o aeroporto internacional fizeram com que o aeroporto de Ezeiza estivesse aberto somente para decolagens durante a maior parte do dia. Os pousos foram deslocados para os aeroportos de Córdoba e Rosario.

O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina previu para hoje uma diminuição da neblina, mas não descartou que possa haver novos problemas de visibilidade, o que faria com que os aeroportos precisassem ser novamente fechados.