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Brasília – Os três candidatos à presidência da Câmara dos Deputados são favoráveis ao voto aberto para a eleição dos membros da Mesa Diretora da Casa. No entanto, não há amparo legal para que isso aconteça já no próximo dia 1.º. A Câmara aprovou, no ano passado, o fim do voto secreto, mas, como se trata de emenda constitucional, precisa ser votado em dois turnos. Depois, é encaminhado ao Senado para mais duas votações. Como o Congresso está em recesso, não há como isso ser apreciado antes da eleição da Mesa.

O atual presidente e candidato à reeleição, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse ser favorável a um acordo para o voto aberto, caso fosse possível.

O candidato a presidente pelo PT, Arlindo Chinaglia (SP), tem a mesma posição e defende que a votação aberta daria mais transparência. "Com o voto aberto, cada eleitor terá acesso às decisões dos deputados.’’

O deputado Gustavo Fruet (PSDB- PR) também defende o fim do voto secreto. "Vamos caminhar para isso. O voto tem de ser um compromisso partidário.’’

O projeto em tramitação na Câmara prevê a abertura para todo tipo de votação e surgiu durante a discussão sobre as absolvições dos acusados de participar do mensalão. Ainda assim, deverá sofrer mudanças. "Tem gente que é contra o voto aberto para eleição da Mesa e a escolha de ministros do TCU. As pessoas não querem se expor’’, disse Ivan Valente (PSol-SP), que coordenou a "Frente Parlamentar pelo Voto Aberto’’, com 215 deputados. O voto também é secreto nas cassações e nas aprovações dos ministros dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), do presidente e diretores do Banco Central, de embaixadores e do procurador-geral da República.

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