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Curitiba – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao primeiro debate dos presidenciáveis exibido ontem à noite pela Rede Bandeirantes. A emissora deixou uma cadeira vaga no estúdio. A ausência foi criticada pelos outros candidatos que compareceram ao encontro. Heloísa Helena (Psol) disse que Lula foi arrogante em não participar do debate. Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o presidente não respeitou os eleitores. Luciano Bivar (PSL) achou que Lula faltou com respeito ao processo democrático. Cristovam Buarque (PDT) afirmou que o presidente não tinha o direito de fugir do debate. José Maria Eymael (PSDC) foi mais irônico. Disse que Lula não sabia do debate, assim como não conhecia as denúncias de corrupção no seu governo.

No primeiro bloco do programa, todos os candidatos responderam a uma pergunta formulada por internautas sobre desemprego, educação e violência. A reforma tributária seria a saída, segundo a maioria dos presidenciáveis, para diminuir o desemprego no país. Os candidatos também prometeram que a educação será prioridade, com grandes investimentos.

Privatização

A questão de segurança, para Bivar e Eymael, vai melhorar com a privatização das penitenciárias. Alckmin, Heloísa Helena e Buarque acreditam que o governo federal deve assumir a segurança pública.

No segundo e terceiro blocos do debate, cada candidato poderia escolher para quem gostaria de fazer o questionamento. Cada político poderia ser indagado apenas uma vez por bloco. Os presidenciáveis aproveitaram para falar de suas propostas. Cristovam Buarque voltou a defender que a educação é a saída a longo prazo para o país. Prometeu criar 400 mil vagas para professores no ensino básico. Heloísa Helena afirmou que os únicos que vão perder com a sua eleição são os corruptos e os banqueiros. Ela criticou o corte de investimento sociais para aumentar o superávit primário. Geraldo Alckmin prometeu enfrentar a corrupção. Segundo José Maria Eymael, se eleito, no primeiro dia de governo, vai chamar para ele a responsabilidade da luta contra o crime no país. Luciano Bivar afirmou que vai exigir a fidelidade partidária. Até o fechamento desta edição, o debate ainda não tinha terminado.

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