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Os moradores de Luiziana, no Centro-Oeste do estado, protestaram contra a falta de segurança em um cruzamento da BR-487, na manhã desta quinta-feira (4). Segundo moradores, várias pessoas já morreram em acidentes no trevo que dá acesso a Corumbataí do Sul. Cansados de esperar, moradores decidiram construir por conta própria lombas no trecho. A colocação de quebra-molas em rodovias federais não é permitida pelo código de trânsito brasileiro. Na manhã desta quinta-feira, porém, os moradores instalaram lombadas e pintaram nova sinalização na rodovia, sem autorização do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit). A obra foi comandada pelo prefeito da cidade, José Cláudio Pohl. Em entrevista ao ParanáTV 1ª edição, ele disse que a população cansou de esperar uma atitude dos órgão federais, enquanto as mortes continuam acontecendo no local .

Segundo o Dnit, um técnico do órgão será mandado para o local na segunda-feira (8). Até lá, as lombadas permanecem na rodovia. Como a obra não foi autorizada, os moradores, assim como a prefeitura, podem ser responsabilizados civil e criminalmente em caso de acidentes.

Seis mortos

O último acidente aconteceu no domingo (30) e envolveu dois carros. Seis pessoas da mesma família morreram. A última vítima, uma menina de apenas um ano e quatro meses, morreu na manhã de quarta-feira (3), na Santa Casa de Misericórdia de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado.

O motorista de um veículo Escort, Altair Nunes, de 48 anos, que seguia em direção a Campo Mourão, avançou a preferencial da rodovia e colidiu com a caminhonete F-250, que era conduzida pelo vereador de Reserva, Flávio Hornung Neto.

O vereador em 2006 se envolveu em outro caso que virou noticia. Ele na condição de presidente da Câmara da cidade, baleou e matou o presidente do PC do B, Nelson Renato Vosniak. Segundo moradores que residem próximo à rodovia e viram o acidente, o motorista da caminhonete estava em alta velocidade no momento do acidente.

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