Orientações para instalar caixa de correspondências
A chefe da Seção de Medicina e Engenharia de Segurança no Trabalho dos Correios, Rose Maria Manosso, elenca algumas orientações para instalar a caixa de correspondências:
- Ela deve ser instalada rente à cerca ou à grade;
- A altura da caixa deve estar entre 1,20 e 1,60 metros do solo;
- É necessário verificar se a abertura da caixa é suficiente para o manuseio do carteiro;
- Cuidar para que não haja partes cortantes na caixa.
Um cão solto interrompeu o serviço de entrega de correspondências dos Correios na Rua José Cavichiolo, no bairro Tatuquara, em Curitiba, nesta quarta-feira (25), por tempo indeterminado. De acordo com a chefe da Seção de Medicina e Engenharia de Segurança no Trabalho dos Correios, Rose Maria Manosso, a medida foi preventiva. "Nesta rua específica havia um cão da raça rottweiler que ninguém conhecia o dono. Quando ele era preso, a entrega era feita", contou Rose Maria.
De acordo com a chefe da seção de Segurança no Trabalho, o procedimento padrão dos Correios é suspender a entrega quando há animal solto na região. "Precisamos que os carteiros tenham segurança adequada no trabalho", alertou Rose Maria. Com a suspensão do serviço, os moradores da região ficaram revoltados. Segundo a assessoria dos Correios, quando o dono do animal prender o cachorro durante o serviço dos Correios, as entregas serão normalizadas.
Segundo Rose Maria, esta situação - de cachorro solto na rua atacar os carteiros - não é tão corriqueira. "O que mais acontece é o ataque do cão que tem dono, raramente há ataques envolvendo cães de rua", comentou.
Ataques
A funcionária dos Correios Telma Rosana da Silva Kadanus, que trabalha na região do Bairro Novo, relatou que ficou traumatizada depois que foi atacada por um cachorro da raça pastor alemão em serviço. "Estava fazendo uma entrega em um estabelecimento comercial quando o cachorro apareceu de repente atrás de mim e me atacou na perna", conta Telma.
Depois do episódio, a carteira relatou que fica assustada com qualquer reação dos cães da vizinhança onde trabalha. "Os donos não se preocupam com a agressividade dos cães, dizem que eles não atacam mas eles são agressivos com a gente", desabafa a funcionária dos Correios.
Com relação aos ataques de cães em carteiros, o inspetor da Guarda Municipal Sicarlos Pereira Sampaio informou que a Guarda age somente em casos de animais soltos na rua, não podendo tomar providências em casos de ataques de cães que têm donos.
Segundo dados dos Correios, foram registrados, no ano de 2012, 83 casos de carteiros que foram atacados por cães durante o expediente de trabalho. Somente em Curitiba e região foram contabilizados 16 casos.
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