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O carro do professor Mateus Bacanof ficou avariado após bater contra pedras espalhadas na rua | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
O carro do professor Mateus Bacanof ficou avariado após bater contra pedras espalhadas na rua| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Quebra-quebra

Saiba mais sobre as intervenções viárias em Curitiba:

Finalidade

As obras na Marechal Floriano e Lourenço Pinto prevêem drenagem, pavimentação em concreto das canaletas, alargamento das canaletas e calçadas, pavimentação, nova sinalização, iluminação e paisagismo.

Novos bloqueios

De amanhã até 17 de novembro, serão bloqueados trechos das ruas Aluízio Finzetto e João Parolin, no período das 8h30 às 17h30.

Estações-tubo

Na semana que vem, está prevista a instalação de cinco novas estações-tubo: duas na Rua João Parolin e as demais na João Viana Seiller, Almirante Tamandaré e Avenida Sete de Setembro, em frente da UTFPR.

Previsão de liberação

Amanhã

Trechos da Marechal Floriano entre as ruas Chanceler Lauro Mueller e Antônio Parolin e entre as ruas João Parolin e João Vianna Seiler.

Até 3 de novembro

Cruzamento da Floriano com a Rua Pedro Ivo.

Até 5 de novembro

Cruzamento da ruas Lourenço Pinto e Pedro Ivo.

O caos no trânsito de Curitiba deverá continuar até o fim do ano. Segundo cronograma da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), as obras da Avenida Marechal Floriano Peixoto e as intervenções no Centro deverão estar prontas até dezembro. Ao todo, são 289 ruas que estão passando por reformas em toda a cidade para integrar a Linha Verde. Mesmo com a liberação de algumas vias, itens como sinalização, iluminação e canteiro ainda deverão ser finalizados dentro de dois meses (veja box com a programação das próximas obras).

Enquanto isso, quem circula pelas avenidas e ruas que passam por adequações enfrentam transtornos. Um buraco no início do viaduto da Marechal Floriano causou no último fim de semana um prejuízo para sete carros. O frentista Maurício Canellas, de 23 anos, que trabalha em um posto de combustível próximo, conta que cinco veículos pararam à procura de borracheiro para arrumar o pneu. Com as chuvas, a água acumulada escondia o problema. Até a tarde de ontem, o buraco não havia sido fechado.

O gerente de uma loja de escapamentos que fica próxima ao viaduto da Marechal, José Luís Cordeiro Júnior, 30, também reclama das obras. Ele espera há alguns meses que a prefeitura arrume a sua calçada. Na guia rebaixada que dá acesso à loja, há um degrau no asfalto, causando transtornos aos clientes.

Prejuízo

No fim da tarde de domingo, dois carros se envolveram em outro acidente próximo à Rua Cleto da Silva por causa de pedras espalhadas no asfalto. O professor Mateus Bacanof, 44 anos, conta que quando viu o entulho na esquina tentou desviar o carro para a direita, mas não conseguiu escapar. Além do susto que ele e sua família passaram, o carro sofreu avarias. A mulher e o filho, de 5 anos, tiveram de voltar a pé para a casa e desviar de uma briga em um bailão próximo. As pedras que estavam na calçada foram atiradas contra os transeuntes pelas gangues. Para o professor, seria necessário retirar os detritos ou manter um guarda no local.

Bacanof afirma que dois guardas da Diretran que estavam passando pelo local ajudaram na retirada das pedras. Seguranças do arquivo municipal, que fica em frente ao local do acidente, afirmaram que outros acidentes haviam ocorrido nos dias anteriores. Amanhã, o professor vai abrir um processo administrativo contra a prefeitura na Procuradoria Geral Municipal.

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Interatividade

Você acha que as obras aumentam os riscos de acidentes?

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As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

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