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A prefeitura de Curitiba lançou ontem uma consulta pública para colher sugestões que vão embasar o projeto para implantação de uma rede de até 90 quilômetros (km) de ciclorrotas na cidade. A iniciativa é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em parceria com a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu). Os interessados tem até 8 de setembro para enviar suas sugestões preenchendo um formulário pela internet, disponível no site www.cicloiguacu.org.br/ciclorotas.

As ciclorrotas são espaços viários comuns, com grande fluxo de ciclistas e trânsito calmo, garantindo o compartilhamento seguro das vias entre automóveis e bicicletas. O plano do Ippuc prevê a implantação de 90 km de ciclorrotas até 2016 – agregado a outros 210 km de ciclovias e ciclofaixas, ajudando a construir a meta de 300 km do atual governo. A ideia é implantar 15 km ainda neste ano, 60 km entre 2014 e 2015, e 15 km em 2016.

Diferenças

Conheça as características de cada infraestrutura cicloviária:

Ciclovia

Espaço exclusivo para fluxo de bicicletas. Há uma separação física – mureta, meio-fio, grade, blocos de concreto – isolando os ciclistas dos demais veículos.

Ciclofaixa

Faixa exclusiva para bicicletas, no mesmo nível da via de tráfego dos veículos automotores. A sinalização é feita por pintura no asfalto, podendo haver olhos-de-gato ou tartarugas (tachões).

Ciclorrota

Vias de tráfego comum e baixo movimento, com sinalização horizontal e vertical alertando a presença de ciclistas. Veículos motorizados e bicicletas compartilham o mesmo espaço, com preferência para o veículo de propulsão humana.

Ciclovia compartilhada

Espaço segregado do tráfego de veículos, onde ciclistas e pedestres compartilham o mesmo espaço. Neste caso, é o pedestre que tem a preferência sobre as bicicletas.

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