Depois de passar pelos quatro estados da região Sudeste brasileira, a Caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) esteve ontem em Curitiba, a primeira cidade do sul do país a receber o grupo. Instalados na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), os 28 integrantes do movimento, que inclui diretores da entidade, artistas e pesquisadores, realizaram diversas atividades durante todo o dia, que abordavam os principais temas da caravana: saúde, educação e cultura. O grupo viaja desde o dia 12 de agosto em um ônibus da UNE, parando em universidades públicas e privadas. Até o dia 27 de novembro, eles pretendem passar por todos os estados brasileiros, realizando debates, espetáculos culturais e palestras em 41 instituições de ensino superior.
A legalização das drogas e o acesso à cultura foram os principais temas discutidos por integrantes da caravana e estudantes universitários. À noite, no encerramento do evento, o debate abrangeu os três pontos escolhidos pelo grupo como prioritários, a saúde, a educação e a cultura. Além disso, durante todo o dia, foram realizados espetáculos culturais, oficinas e oferecidos exames de saúde, como testes de HIV. De acordo com o coordenador geral da caravana, Emival Dalat, o principal objetivo é proporcionar oportunidades para que os estudantes universitários brasileiros possam discutir os três temas e refletir sobre eles. "Queremos dar a nossa contribuição social para o país, ajudando a construir uma nação mais participativa", afirma.
A presidente da União Paranaense dos Estudantes, Fabiana Zelinski, que acompanhou as atividades realizadas em Curitiba, acredita que a passagem da caravana pelas universidades aproxima a UNE dos estudantes. "Esta é uma boa oportunidade para a gente mostrar que o movimento estudantil também está preocupado em discutir outros temas que afligem a juventude atualmente, não apenas aqueles tradicionais, como a qualidade de ensino", comenta.
No entanto, mesmo com o esforço dos integrantes da caravana, o que se percebia nos corredores da PUC é que poucos estudantes estavam interessados nas atividades proporcionadas pela caravana. "O problema é que nunca tem essas coisas aqui na universidade e quando tem, é sempre em cima da hora e ninguém divulga", lamenta a estudantes de Design Luciane Prellvitz, 20 anos. O colega Paulo Zottino, 19, completa.
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