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Um carimbo esquecido caiu em mãos erradas, causando transtornos à médica pediatra Kátia Aceti Oliver, 45 anos. Ela lembra que a última vez que usou o carimbo foi em 2002, quando ainda estava no Ambulatório dos Funcionários do Hospital de Clínicas (HC). Depois foi transferida para o Centro de Neurologia e o objeto com o nome dela acabou ficando para trás. Foi o princípio da confusão.

"Em julho deste ano, apareceu um atestado de 15 dias de licença médica com aquele carimbo. Ele foi apresentado por um funcionário para ser dispensado do trabalho", conta a pediatra. Desconfiado, o médico da empresa entrou em contato com o HC, passou o documento por fax e foi constatado que a letra e a assinatura não eram de Kátia. "Possivelmente, o carimbo foi usado outras vezes que a gente não soube", afirma.

São vários os contratempos enfrentados por Kátia depois da descoberta. Como o atestado falso foi dado em um papel timbrado do HC, instaurou-se um procedimento interno no hospital. Além disso, Kátia foi convocada a prestar depoimento na Polícia Federal este mês. E ainda aguarda ser chamada pela Justiça do Trabalho pelo fato ter ocasionado uma demissão por justa causa. "Nem sei quem é essa pessoa. Agora tenho de provar que não dei o atestado", conta a médica. (JO)

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