O desafio do governo é acomodar todos os pleitos no limite de R$ 5,1 bilhões, que é a margem disponível este ano para aumentar salários na administração federal, inclusive os do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público. O jogo de pressões promete ser forte até o fim deste mês.
Há carreiras descontentes, como o caso do pessoal da Polícia Federal, que quer equiparação de seus salários com os do Ministério Público. Ou os auditores fiscais, que estão em greve na maior parte do país. Na quinta-feira, Mendonça reuniu-se com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que foi discutir um aumento salarial para os auditores fiscais.
Protesto
No mesmo dia, 106 procuradores da Fazenda Nacional entregaram seus cargos de confiança em protesto contra o que consideram uma defasagem salarial. Um procurador da Fazenda em início de carreira ganha R$ 7,8 mil. Eles querem equiparação com o procurador da República, que ganha R$ 19,8 mil. "A expectativa que se criou em torno da política de pessoal no governo Lula era muito elevada", admitiu Mendonça.
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