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A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) recuperou, nesta terça-feira (1º), um carro que havia sido roubado em 2005. O veículo havia sido comprado por um morador de Rio Branco do Sul, região metropolitana, que vai responder por receptação. Para a polícia, o caso serve como exemplo de que quem vai comprar um veículo deve estar atendo à procedência. "É preciso verificar se o carro está legalizado, porque a pessoa que compra um carro furtado ou roubado pode ser presa em flagrante por receptação, que é um crime inafiançável", disse o delegado Marco Antonio de Góes Alves.

O carro é um Palio que havia sido tomado de assalto no bairro Água Verde, em Curitiba, há seis anos. Informações recebidas pela polícia davam conta de que o automóvel estaria em Rio Branco do Sul. A DFRV aprofundou as investigações e descobriu o carro estacionado em uma garagem.

De acordo com o delegado, o veículo estava com placas adulteradas. No instante da abordagem, apenas a mulher do proprietário da residência estava em casa. Ela contou que o marido havia comprado o automóvel por R$ 3 mil. "É um caso em que, aparentemente, uma pessoa de boa fé caiu na ilegalidade por não estar atenta", apontou o delegado. Apesar disso, o homem que comprou o carro, Élson Cordeiro dos Santos, foi indiciado por receptação de veículo roubado e, se condenado, pode pegar de 1 a 4 anos de prisão.

Dicas

O delegado apontou alguns cuidados que as pessoas devem adotar ao adquirir um veículo usado. Em primeiro lugar, é preciso checar se a numeração das placas correspondem com a do cadastro do veículo. Em seguida, o comprador deve estar atento aos documentos do carro, que comprovam a origem e a procedência do automóvel.

O comprador também pode conferir se os números grafados nos vidros não apresentam sinais de adulteração e se correspondem com os oito dígitos do chassi. Deve-se verificar ainda os selos holográficos afixados em três pontos do carro: dentro do capô, na lateral interna da porta do passageiro e embaixo do banco.

"É importante também checar o chassi. Não só a numeração, como também qualquer sinal de solda, que pode indicar que foi colocada uma outra carcaça sobre o chassi original", orienta o delegado.

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