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Atualmente, usuários da RIT carregam os cartões em créditos, definidos pelo valor da tarifa regular do sistema (R$ 2,85) | Walter Alves/Agência de Noticias Gazeta do Povo
Atualmente, usuários da RIT carregam os cartões em créditos, definidos pelo valor da tarifa regular do sistema (R$ 2,85)| Foto: Walter Alves/Agência de Noticias Gazeta do Povo

Empresas de ônibus querem auditoria na bilhetagem eletrônica de Curitiba

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) vai pedir uma auditoria no sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus e no Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). A intenção foi anunciada em entrevista coletiva, convocada para a manhã desta sexta-feira (21).

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A Prefeitura de Curitiba anunciou nesta sexta-feira (21) que o cartão-transporte passará a ter seu saldo exibido e carregado em reais - e não mais em créditos - a partir do próximo domingo (23). Segundo a administração municipal, a medida faz parte de um processo de modernização do sistema de bilhetagem eletrônica, que atende à capital e aos 13 municípios vizinhos abrangidos pela Rede Integrada de Transporte (RIT).

A alteração, de acordo com a prefeitura, vai facilitar a cobrança das tarifas diferenciadas do sistema, como a domingueira (R$ 1,50) e a do Circular Centro (R$ 1,80). A mudança também permitirá a implementação de projetos atualmente em estudo, como a cobrança diferenciada para quem usar o cartão ao invés de dinheiro (pretendida para 2015) e também descontos para quem tomar o ônibus fora dos horários de pico.

Segundo a administração municipal, o valor constante em créditos nos cartões será convertido em reais pelo valor da tarifa regular atual (R$ 2,85). Ou seja, quem tiver 10 créditos no sábado (22) passará a ter R$ 28,50 em seu cartão no domingo.

Como explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório, em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (21), o sistema de bilhetagem contará com uma proteção do valor de compra. "A ideia é converter os créditos, proporcionando uma maior flexibilidade para o usuário, que poderá, inclusive, carregar valores quebrados se assim o desejar", diz o presidente da autarquia. "A população pode ficar tranquila. A conversão total está garantida. Ninguém vai perder nada", completa.

Tarifa foi reajustada há dez diasA tarifa do transporte coletivo na Rede Integrada de transporte – que inclui Curitiba e mais 13 municípios vizinhos – subiu de R$ 2,70 para R$ 2,85 há dez dias, uma alta de 5,55% sobre o valor atual. A tarifa domingueira continuou em R$ 1,50, mas a passagem do Circular Centro subiu para R$ 1,80, alta de R$ 0,10. A Linha Turismo passou de R$ 29,00 para R$ 30,00.

Além dessa mudança, a gestão municipal anunciou que, em fevereiro -- mês da data-base do transporte coletivo -- haverá novo reajuste na tarifa do passageiro. Esse é o primeiro aumento desde os protestos de junho de 2013. Na ocasião, a tarifa subiu de R$ 2,60 para R$ 2,85. Depois das manifestações, o poder publicou recuou, mudando o reajuste para R$ 0,10 (R$ 2,70). Na época, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro suspenderam os reajustes tarifários. Nenhuma delas voltou a se posicionar sobre aumento na tarifa do transporte coletivo.

Entre a sexta-feira (7), data do anúncio do reajuste, e a terça-feira (11), em que passou a valer a nova tarifa, curitibanos fizeram fila nos pontos de recarga, para garantir créditos ao preço antigo. Com a mudança neste domingo, todo crédito adquirido a R$ 2,70 será automaticamente transformado em R$ 2,85, sem prejuízo ao consumidor, segundo a prefeitura.

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